quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Pretérito (Im)perfeito no BACK TO THE PAST

Olá, mulherada!!!

 

Deparei-me com a seguinte imagem no facebook esta semana:

 

 

 

A primeira coisa que respondi para mim mesma é SIM!

 

E por conta disso fiquei pensando no quanto esse SIM é daqueles de boca cheia, sabem? Vocês pensam assim também?

 

Vi algumas pessoas comentando esse post e lamentando que as crianças que foram um dia estariam desapontadas com os adultos desiludidos que se tornaram atualmente. Mas isso, definitivamente, não se aplica a mim.

 

Para falar a verdade, detestei a minha infância: como já escrevi aqui, fui perseguida pelo meu complexo de gordura, sofria um bullying pavoroso do meu "rimão" (meu grande amigo hoje em dia, mas um dos meus maiores algozes na infância), não brinquei, não tive nenhuma paquerinha correspondida, não era a mais bonita da sala, nem a mais popular e nem conseguia ser a primeira da sala. Para o meu mundo infantil, eu era o desastre na Terra!! Uma pena eu não ter nenhuma foto aqui no meu pc agora, prometo que um dia escaneio algumas para ilustrar o BACK TO THE PAST. hehehhe 

 

Graças a Deus a gente amadurece, né?

 

Por que amadureci é que aprendi o seguinte:

 

- um complexo só atrapalha uma pessoa: a nós mesmos. Sei lá... Fico pensando no quanto deixei de me divertir por achar que estava gorda e no entanto, ninguém estava prestando atenção nisso. Claro que se nós temos alguma característica que "fuja do comum", as pessoas vão notar, possivelmente até zoar.  Mas vão esquecer também. Que petulância ficar achando que as crianças da escola iam ficar na aula de natação SÓ COMENTANDO o quanto eu era gorda!

 

- aprendi também que bullying dói, magoa a gente e não existe esse negócio de ligar o foda-se. Quer dizer, eventualmente podemos mesmo mandar alguém catar coquinhos, mas se um comentário maldoso te atingir de verdade, atingido ficarás. Fazer o quê? Errados não somos nós que "temos algo de diferente". Errados são os outros que vendo isso, não têm delicadeza e educação para lidar com uma realidade distinta.

 

- aprendi que a única pessoa que perdeu por ter deixado de brincar no quintal, de fazer natação na esola ou de ir à paria com os amigos, fui eu. Meus primos certamente teriam preferido que eu participasse da brincadeira deles para aumentar o quorum; minhas colegas de sala seriam companhias perfeitas para 1 hora de piscina na escola e meus amigos verdadeiros, tenho certeza, preferem mil vezes a minha companhia na praia - gorda ou magra. Quem se importa?

 

- aprendi que não ser correspondida na paquera, às vezes, pode ser até legal e estimulante em vários aspectos: você busca o melhor de si para mostrar para o outro e quando percebe, vê o quão longe você pode ir no seu auto-aprimoramento. (Caraca, falei bonito!) :p

 

Por fim, aprendi com toda sinceridade no coração, o mais importante:

 

Não precisamos ser os mais bonitos, os mais populares nem os primeiros da turma para sermos queridos. Esses fatores podem até ser facilitadores (ou não), mas o que define o carinho das pessoas pela gente vai além disso. Não cabe a mim dizer o porque as pessoas gostam umas das outras: tem-se afeto para todos no mundo - para os simpáticos e antipáticos, para os buchas e os descolados, para os extrovertidos e para os tímidos... Enfim... Cada tampa para sua panela, né?

 

Livrei-me dessa necessidade que eu tinha de atingir a perfeição para ser aceita. Uns vão gostar de mim, outros não; respeito os dois grupos. E por causa de nenhum deles deixo de colocar minha cabecinha no travesseiro e dormir angelicalmente todas as noites.

 

Acho que aquela Mariana complexada na infância teria muito orgulho de mim hoje em dia. Afinal de contas, todos esses entendimentos só consegui alcançar por conta desse meu pretérito imperfeito (?). 

 

E vocês, a criança que vocês foram teriam orgulho da pessoa que vocês são hoje?


Beeeeeeeeeeeijos

3 comentários:

  1. Creio que passar por tudo isso nos faz pessoas melhores né... nos faz pensar no outro e em como ele se sente, e isso é muito bom!
    A vida sempre ensina!

    Bjs e bom feriado

    www.sabornamedida.com.br

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  2. Eu detestei a minha infância e detesto quem sou hoje.
    Em verdade lhe digo que eu gostaria mesmo é de não ter nascido.
    Mas enfim, cá estou, contra a minha vontade, e aqui ficarei até o dia que Deus quiser. E tento fazer o melhor possível.
    " A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas já que estamos aqui, vamos dançar."
    É assim que eu levo a vida.rs
    Abraço!

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  3. Oi de novo!
    Ah você liga pra moda? Eu não dou a mínima.
    Não vejo graça em gastar dinheiro para montar uma bela produção, chegar numa festa ou evento e perceber que não sou novidade, que estão senão todas, mas a maiorias das mulheres iguais a mim.
    Fica parecendo comissão de frente de escola de samba.
    Eu uso o que me cai bem independente se está na moda ou não.
    Amo esmaltes cintilantes! Acho fino, sofisticado, lindo!
    E fica diferente porque quase ninguém usa mais. Hoje é tudo verde, roxo, laranja, amarelo. Coisa mais adolescente...rs
    Claro que não dá pra escapar da moda afinal as lojas vivem dessas tendências e tudo o que vamos comprar tem a ver com a coleção de algum estilista, mas eu fujo das coisas muito batidas como essa moda fluo, como foram as calças saruel, as ankle boots, e todas essas "modinhas de novela". Passo longe! kkkkk
    Beijoooooooo

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