domingo, 15 de fevereiro de 2015

Tecidos - a minha eterna paranóia

Olá, Esbeldades!!!

Tudo certinho com vocês? Por aqui andamos passando por situações bastante sérias, entretanto, se Deus quiser, em breve ficará tudo bem. 

Mas não é sobre problema que vim falar aqui hoje. Quero falar de amenidades. Vamos conversar sobre tecidos?

Se tem algo que eu SEMPRE fui, desde que peço/ ganho roupa, é ligada em tecidos. 

Lógico que quando era adolescente eu não entendia qual tecido era nobre e por quê. Mas desde essa época eu já tinha a percepção de qual tecido era bom ou não (usando como critérios a sustentação dos seios e a modelagem do corpo). 

Quando adolescente, tinha bem menos peito que hoje em dia e como eu não tinha soutiens sem alça bons para colocar com blusas de alcinha, eu ficava ligada no tecido: se ele fosse aquele souplex do bem, eu ficava toda feliz porque as então camisetas já fariam as vezes do soutien e eu poderia sair livre, leve, solta e descansada... hahahha 

Nessa época, as blusinhas da Myth, estreladas pela Daniella Sarahyba, eram o MUST. Quem lembra? 




Pena que as camisas eram caras, mas eu tive uma duas blusas de lá que valeram cada centavo: o souplex que eles usavam era top! 

Lamentavelmente, a loja começou a usar um outro tipo de tecido que não dava a mesma sustentação que o primeiro oferecia. O intuito era atingir um número maior de clientes recriando o mesmo modelo de blusas mas com tecidos para todos os bolsos. Foi um tiro no pé: a loja perdeu sua identidade. Fora que quem podia pagar pela blusa no tecido sinistro não queria mais fazê-lo porque as "nem toda" andavam passeando pelo shopping com o mesmo modelo só que de qualidade inferior no tecido. Com o quesito exclusividade em baixa, a loja deixou de ser sucesso e fim de história.

Bem, daí que eu fui mãe aos 19. Depois disso, eu já não podia mais me dar ao luxo de escolher tecidos que pudessem ser usados sem soutien porque eu não estava mais tão magra a ponto de usar camiseta colada. Então, uma coisa com a qual eu passei a encanar era com a malha:

Malha muito molinha e muito fininha: passava loooonge! 

Eu já sabia que este tipo de tecido marcava barriga, celulite e todas as dobrinhas das costas. #avidacomoelaé.  Eu me mantinha distante daquelas malhas ditas "super confortáveis". Minhas gordurinhas tinham que sofrer no desconforto mesmo, se fosse o caso!! heheheh
Brincadeira! 

Nessa época, eu não usava nada que me fosse desconfortável, andava bem casual, qualquer um que argumentasse comigo que aquela malha molinha era a mesma coisa que todas as blusas no mesmo estilo estaria perdendo um tempo inestimável. Eu já era adepta dos tecidos mais grossos, das malhas menos molengas. 

Aí, de uns 2 anos para cá engordei e me enquadro na categoria das mulheres gordinhas do Brasil... E desde então continuo rejeitando as malhas molinhas com o plus de rejeitar também qualquer roupa de tecido transparente/ translúcido na barriga ou nas costas. Nada de poliéster nem chiffon: não me sinto à vontade desfilando meus pneuzinhos por aí. 

Antes esta questão fosse só estética. Mas já tive dias desagradáveis por causa de tecidos como o poliester, por exemplo, e o último foi recentemente. Vou contar as duas situações:

1) Essa blusa azul:



Comprei porque tinha achado o modelo muito elegante e o preço estava bom. No primeiro dia de aula no meu então novo trabalho decidi usá-la e tive que colocar uma camiseta por baixo porque o tecido era transparente. "Ok, a camisa é fina. É até bom que eu use uma camiseta por baixo para me agasalhar melhor já que aqui é frio". Passadas as primeiras duas horas de aula, senti que estava com "cecê", coisa que eu nunca tive! 

Fiquei desesperada com medo de algum aluno chegar perto de mim e sentir também. Fora que era o primeiro dia de aula, a primeira impressão é a que fica, né? Cheguei em casa bolada falando isso com meu marido e foi ele quem me alertou: "não é o tecido da camisa, não? Esses sintéticos às vezes dão mau cheiro". BINGO! Só podia ser isso. 

Desde então, procuro usar essa camisa com uma de meia manga de algodão por baixo para evitar o mau cheiro, vai que dá de novo... rs Além disso, o tecido é áspero. Definitivamente, eu não compraria uma camisa dessas hoje em dia; toda vez que vou às lojas fico passando a mão nos tecidos para ver se têm um toque agradável, se o poliester é honesto, enfim.. Não quero repetir o erro. 

2) A segunda situação aconteceu com a blusa que melhor veste em mim, que deixa meu corpo bonito, disfarça as gordurinhas e me fez parecer menos gordinha. Não a uso muito, apesar disso, porque ela é coral e eu acho que essa cor não me favorece. Eu já postei look com ela, mas não acho a foto para ilustrar de jeito nenhum! É uma camisa que tem uma renda na frente, mangas de morcego e normalmente a uso com cordões azuis para sair do óbvio. Enfim, se alguém por acaso achar a foto manda para mim... kkkk

E qual o problema dela além da cor? 

Até então eu não havia me dado conta dele. Comprei a camisa na Leader do Rio mas só havia usado aqui em Friburgo. Até que esses dias estive em Niterói e usei a tal blusa. Para quê? 

Não sei se fui eu que já me desacostumei com o calor ou se o tecido da camisa sempre foi um sintético ruim e eu não tinha percebido. Mas tive sensações térmicas horrorosas em Nikiti City. Eu colocava a mão nas minhas costas, por dentro da camisa e eu estava que era suor puro. Fui conferir a etiqueta ~como não?~ e voilá: 100% poliester! A-há!

Como isso faz diferença, especialmente para locais mais quentes! Acho que eu não tinha essa percepção antes, quando morava no Rio, porque estava acostumada ao calor de 40 graus; agora que saí da cidade, olho com muito mais empatia para tecidos mais frescos já que volta e meia retorno às origens.  

Eu até cogitei que esse papo de  ~roupa de poliéster e calor~ fosse psicológico e que estava sendo vítima de mais uma jogada de marketing para que eu gastasse mais do meu ryko dinheirinho. rsrs Mas daí veio o tira-teima:


Pucos dias depois da saga em Niterói, saí com uma camisa 100% algodão de manga comprida e capuz pela manhã, estava bem friozinho aqui na minha terra. Contudo, lá pelo meio do dia abriu o maior sol. Fato que eu morreria de calor - o que realmente aconteceu. 


Mas então qual foi a grande vantagem entre o poliéster e o algodão?

Bem, no meu caso, observei que o poliester me mantinha úmida de suor ao mesmo tempo que a blusa nesse tecido parecia continuar seca: você transpira mas a roupa não deixa o suor evaporar, você tenta secar as costas na própria camisa e não consegue. 


O mesmo não aconteceu com a camisa de algodão - nela, eu conseguia secar minhas costas com o próprio tecido. Éramos eu e a camisa de algodão molhadas de suor: eu suava e molhava o tecido, a minha pele conseguia "respirar" dentro da roupa apesar desta ser bem mais agasalhada que a de poliester.

Enfim, claro que eu tenho roupas de poliester e possivelmente continuarei comprando-as; entretanto, é bom frisar que cada vez mais estou exigente com os tecidos que compro, inclusive com a qualidade dos sintéticos que vejo por aí. Eu acabo usando muito roupas de algodão e viscose porque são os tecidos pelos quais posso pagar proporcionalmente à quantidade de vezes que quero comprar roupa. rsrsrs A viscose é um tecido artificial mas é fresco e levinho; o ponto negativo dela é que amassa muito, por isso, procuro comprar viscose misturada com algodão. Fica essa dica para quem não entende nadica de nada de tecidos. ;)

E vocês?

O tecido também é uma questão no guarda-roupa de vocês? Quais tecidos vocês gostam e por quê? Ensinem-me mais sobre eles!


Beeeeeeeeeeeeeeeijo

Um comentário:

  1. Saudações Mariana! Espero que esteja tudo bem por ai!!!! Bom, eu nao sei lhuuuufas de tecido, sou uma anta... só compro o que é barato e pronto, rsrrsrsrrssr.... a unica coisa que eu sei fazer é por contra a luz e ver a densidade do tecido... quando é transparente e fino feito gaze de curativo, nao compro, nem que seja 5 reais! Rsrsrsrrs..Um dia vou programar uma postagem com os looks! Beijos e abraços!

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